A partir do dia 1 de janeiro de 2016 passa a ser obrigatória a adoção do sistema de inventário permanente para um número maior de entidades em Portugal.
Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de junho:
O sistema de inventário permanente permite saber a evolução do custo do inventário ao longo do período. As entradas e saídas do stock em armazém são contabilizadas de um modo sistemático, em quantidades e valores, o que possibilita conhecer a todo o momento a posição do inventário na contabilidade.
De outra forma, a conta de compras deve estar sempre saldada e o custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas tem de ser calculado por cada venda ou consumo. Desta forma, a contabilidade reflecte permanentemente as quantidades físicas e a respetiva quantia escriturada do inventário existente.
Assim, é possível saber através da contabilidade o valor do stock de mercadorias, matérias-primas, subsidiárias e de consumo, produtos acabados e intermédios, produtos e trabalhos em curso e subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos, bem como os consumos de mercadorias vendidas e matérias-primas consumidas e variações nos inventários da produção.
As entidades são obrigadas a adotar este sistema têm de:
São obrigadas a adotar o sistema de inventário permanente as entidades a que seja aplicável o SNC ou as normas internacionais de contabilidade adotadas pela UE (Art. 12º, nº 1).
As microentidades são as entidades que à data do balanço (para 2016, significa que a data de balanço se refere a 31/12/2015) não ultrapassem 2 dos 3 limites seguintes (Art. 9º, nº 1):
Para os gabinetes de contabilidade que habitualmente não fazem a contabilidade nas instalações dos seus clientes:
A CentralGest disponibiliza uma nova solução que permite introduzir mensalmente o valor do inventário físico de mercadorias, matérias-primas, subsidiárias e de consumo, produtos acabados e intermédios, produtos e trabalhos em curso e subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos. O que possibilita desta forma, apurar mensalmente os consumos de mercadorias vendidas e matérias-primas consumidas, e as variações dos inventários da produção.
Para situações em que a contabilidade é feita nas instalações da própria empresa e esta tem implementada a gestão de stocks do CentralGest ERP:
Como já acontece a integração das compras e outros documentos associados à movimentação de stocks, são facilmente configurados para que os registos contabilísticos sejam realizados em tempo real.
De qualquer forma, a CentralGest introduziu uma nova funcionalidade que permite o encerramento de stocks por período, por forma a garantir a consistência entre a contabilidade e a gestão de stocks.
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