O conceito de planear a produção é simples e intuitivo, no entanto, raramente as empresas realizam uma gestão diária de produção flexível e eficiente.

Um dos principais aspectos verificados nas empresas portuguesas é uma dificuldade em homogeneizar o planeamento, entre departamentos e pessoas que neles trabalham.

Embora um planeamento e controlo de produção, seja bem sucedido, existem sempre dificuldades inerentes:

  • Grande quantidade de informação
  • Constantemente mudança dos dados
  • Dificuldade de comunicação entre departamentos

Por outro lado, as empresas ao avaliarem a sua estrutura organizativa deparam-se muitas vezes com pontos fracos, tais como:

  • O planeamento está centralizado num determinado funcionário
  • O planeamento é feito porque se sabe o que vai ser consumido, sem a preocupação de antecipar as mudanças ou responder à priori às necessidades do mercado
  • Verificações constantes se a encomenda X do cliente XPTO está em ordem ou não
  • Verificações repetitivas. Exemplificando: Se tenho sempre 95% do material necessário para produzir ou 95% da encomenda do cliente XPTO

A CentralGest desenvolveu o módulo de software Planeamento e Logística para dar resposta a estas necessidades. O conceito subjacente ao planeamento é o de preparar as acções para satisfazer uma necessidade e por sua vez, a logística executa este plano.

O software de Planeamento e Logística de Produção, apresenta entre muitas outras as seguintes funcionalidades:

  • Aceitação de Propostas
  • Editação, alteração, agregação e/ou mudança de género (de compras para produção ou vice-versa)
  • Criar e gerar encomendas aos fornecedores
  • Criar e gerar diferentes ordens de produção
  • Satisfação de múltiplas encomendas
  • Planear a Distribuição

Podemos agrupar as necessidades em 3 tipos.

Necessidades Directas:

  • Necessidades obtidas por regras de stock. Ex: stock mínimo, etc.

Necessidades Geradas:

  • Necessidades geradas por uma das duas anteriormente mencionadas e aplicáveis quando estão envolvidos processos produtivos.

Processador de Necessidades:

  • A encomenda de um cliente é o conceito de necessidade, e a esta deverá ser satisfeita com o stock existente. Todavia, em múltiplos casos este é inexistente ou insuficiente, pelo que deve ser providenciado.
  • Para verificar a existência em stock, o Processador de Necessidades, primeiro ordena as encomendas por prioridade. O cálculo é feito a partir da data prevista de entrega de cada encomenda. De seguida e automaticamente contabiliza o valor necessário para cada encomenda e quanto resta para as próximas. Se a empresa não tiver a quantidade necessária para todas as encomendas, o Processador de Necessidades gera uma proposta (ordem de compra ou ordem de fabrico) para satisfazer a encomenda.

"Existem clientes que têm que ser atendidos, clientes que são prioritários, etc."

Pois bem, para estes casos, é possível fazer-se reserva de stock para uma encomenda ou definir uma prioridade para a mesma. No entanto compete ao utilizador informar quais são as encomendas nestas situações, para que o Processador de Necessidades possa efectuar os cálculos.

Mesmos neste casos com excepções o Processador traz muitas vantagens:

  • Nunca se esquece de nenhuma encomenda
  • Só gera proposta se não existir uma acção tomada (já existir uma encomenda a fornecedor ou uma ordem de produção)
  • Soma necessidades de forma a minimizar as ordens por parametrização

"Por vezes pretende-se efectuar uma encomenda para daqui a 2 meses, independentemente de se ter stock ou não, pois é necessário reforçar o stock por necessidades sazonais"

Nós também pensámos nesta questão, definimos um tipo de encomenda chamado de plano de necessidades. Para os artigos que estão no plano de necessidades, o Processador de Necessidades gera sempre uma proposta independentemente do stock.

E se fosse necessário produzir?

Também não tem problema. Desde uma simples operação de montagem até processos muito complexos com várias operações e componentes comuns a vários produtos, o Processador de Necessidades trata, incluindo a gestão de conflitos de recursos (como por exemplo a mesma máquina tendo que ser utilizada em dois produtos diferentes ao mesmo tempo).

  • É possível definir se vai comprar ou fabricar, apenas com um clique.
  • É possível definir estruturas para um artigo específico para um cliente e o Processador de Necessidades escolhe esta estrutura se a encomenda for para esse cliente.
  • É possível definir se uma máquina deve ou não ser planeada a nível da máquina ou a nível de cada estrutura.
  • É possível ter-se um custo standard para o produto e o custo real para cada ordem executada. Tudo isto é possível porque os algoritmos utilizados pelo Processador de Necessidades são o "Estado da Arte" em termos do planeamento que realizam.
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